quinta-feira, 28 de maio de 2009

Ridiculous Ink

Tatuagem é uma coisa meio polêmica mesmo, não que na minha profissão elas importem muito; mas isso não diminui os preconceitos da minha família nem um pouco, é claro. Ao menos eu tenho um pouco de bom senso, ao contrário de algumas pessoas:


Acho que ele está dizendo: " I have a mad viking lord on my backhead. Nothing escapes from my sight. Nothing."


Exactly. Very very bad.


Porque no fundo são todos primatas curiosos e safados. Eu não, eu sou uma orca.


Ora essa, por favor... Meu pikachu no level 10 pode fazer melhor do que isso.


E pra finalizar: "Only question that I, ever thought was hard, was do I like Kirk or do I like Piccard?"


Claro, gosto não se discute. Realmente é difícil escolher entre Kirk e Piccard. Poxa, vai que o tiozão precisa assustar alguns inimigos. E hey, se o cara gosta de orgias entre símios quem somos nós pra julgar?

Mas eu estava falando sério sobre o pikachu.

Não se preocupe mãe, minha tatuagem não vai ser nesse nível.

That was one bad bubble, Billy.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Desculpe, George!

"(...)
Without going out of your door
You can know all things on earth
With out looking out of your window
You can know the ways of heaven

The farther one travels
The less one knows
The less one really knows

Arrive without travelling
See all without looking
Do all without doing"

Novamente, uma música, e embora George Harrison seja meu Beatle favorito, dessa vez venho discordar dele...

Claro que é possível não se movimentar, você não precisa viajar para pensar e refletir, muitas pessoas passam sua vida quase sem sair de casa, permanecem estáveis e refletindo e filosofando sobre o que escutam, leêm e aprendem. Afinal de coisas, se você for fã de Platão e acreditar que tudo existe primeiro em forma de idéia, é até ilógico andar e se desgastar apenas para ver formas imperfeitas de um conceito que você nunca vai alcançar no mundo material.

Imagino que talvez essa tenha sido a mensagem de George - e mesmo que não tenha, eu preservo meu direito de livre interpretação das coisas... Enfim, infelizmente nós não vivemos num mundo espiritual cheio de conceitos idealizados; talvez nossas almas imortais estejam dentro dele e nossa morte seja a passagem para esse suposto paraíso... no entanto... conceitos não matam fome, não fornecem calor e nem conseguem preencher vazios.

Idéias são os grandes motivadores do mundo. Através das idéias a humanidade realizou seus maiores feitos (independente se bons ou ruins). Então como nem ao menos olhar pela janela quando esse mundo de idéias nos provoca? Como não abrir a porta e dar o primeiro passo?

A inércia é uma ilusão da física (outra que adora trabalhar com situações ideais).

O simples fato de questionar e refletir já é uma viagem, você jamais estará no mesmo ponto depois de obter uma resposta para um questionamento. Perguntas nos levam para frente, paramos apenas quando obtemos respostas. Ou você acha coincidencia que os filósofos nunca acharam respostas para tudo? Se o conceito de filósofo é alguém que busca pela verdade, ele não pode encontrar a verdade, a busca estando terminada seu conceito muda e ele deixa de ser o que é. Eles podem sim acreditar em certas coisas, mas nenhum filósofo jamais teve paz... mas não vamos nos aprofundar muito nisso...

O ponto é: não adianta se iludir acreditando que ficar em casa meditando é estar parado.

Uma árvore é fixa, seu único movimento é causado por forças externas ou por seu metabolismo para que ela possa crescer. Uma árvore não pensa, não tem consiência de si, suas necessidades são todas resolvidas por seu metabolismo natural. Mas o ser humano... o ser humano está sempre em movimento, seja para obter as coisas que precisa seja pensando. Acontece que o ser humano precisa de estímulos para que seus pensamentos gerem reflexões... mesmo para ficar em casa meditando você precisa de alguma experiência intrigante para pensar sobre, a não ser que você ache realmente interessante pensar sobre a poeira acumulando em cima dos móveis.

Até mesmo George precisou viajar para a Índia para chegar a essas conclusões!

Quanto mais longe você vai menos você sabe? Não, a não ser que as perguntas geradas tenham sido tantas que você não consiga nenhuma resposta. A verdade é que quanto mais longe você vai mais potencial você tem para saber, tudo depende da sua disposição para isso. Se você viajar apenas olhando a paisagem, sem realmente enxerga-la e percebe-la então realmente não vai ter adiantado muita coisa... mas essas viagens(seja o percurso do corredor da escola ou uma excursão para outro país) nos proporcionam experiências de vida, nos dão idéias, nos dão todo o potencial de que precisamos.

Bom... eu poderia ficar falando aqui por horas, mas seria um texto muito longo... seria uma parede de bolhas e como não pretendo prendê-los no meio do cardume que caçarei mais tarde, vou parar de soprar por enquanto.

Boa viagem a todos ;)

That was one big bubble, Billy.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Pretty bubbles

Em homenagem ao post de estréia (na internet podemos dizer NÃO a mudança na língua portuguesa), uma música:

"(...)
I'm forever blowing bubbles,
Pretty bubbles in the air.
They fly so high,
Nearly reach the sky,
Then like my dreams,
They fade and die.
Fortune's always hiding,
I've looked everywhere,
I'm forever blowing bubbles,
Pretty bubbles in the air."
É claro, sendo uma orca, pretty bubbles in the sea.

Quando nós falamos, soltamos ar pela boca, pode-se dizer que literalmente sopramos palavras; não preciso nem comentar da respiração ou sopro proposital...
Dentro d'água o sopro vira um monte de bolhas, por isso digo que todos os debates e testemunhos deveriam ser submersos. Embaixo d'água, em algum momento você tem que soprar bolhas; prender a respiração é o equivalente a prender pensamentos e palavras na superfície, pode te levar a loucura e inconsciência total (literalmente).
Então, aqui eu sopro bolhas. Pretty orca bubbles in the water.
Sintam-se livres para soprar comigo.